domingo, 1 de setembro de 2013

Namoro,casamento,convivência e consórcio!

Olá visitante,hoje vou filosofar um pouquinho sobre casamento e manutenção!Não sou a pessoa mais experiente do mundo nesse assunto, mas já tenho algumas conclusões que podem ser relevantes para algumas pessoas que tenham menos do que eu!




Quando começamos a namorar,a pessoa escolhida passa a ser a melhor,a mais perfeita e mais linda do mundo.Nosso amor por ela é tanto, que nos deixa "cegos" para prováveis defeitos que ela possa ter,digo prováveis por saber que todos nós,humanos que somos,possuímos defeitos.O que torna nossos defeitos menores ou maiores do que outros,são: Primeiro o amor que nos devota a pessoa amada e segundo a capacidade de tolerância que em alguns é maior que em outros.Então nessa primeira fase prometemos: Amor incondicional,paciência ilimitada e tolerância 100%.Aprontamos para receber a pessoa amada,da mesma forma que o faríamos para ir a uma festa,estamos sempre lindas(os) e cheirosas(os).Algum tempo depois,percebemos que várias situações,que antes passavam rápido,hoje nos incomoda a ponto de querermos abrir uma discussão,mas o medo de magoar a pessoa que amamos nos impede de "colocar os pingos nos is".O tempo continua passando, e nós nos apegamos a pessoa amada cada vez mais,a ponto de concluirmos que não sobreviveríamos sem ela.Então passamos a querer estar o tempo todo ao lado de nosso(a) amado(a).Pousar os olhos sobre ele(a) nos tranquiliza mais que qualquer calmante.Sentir que está ao nosso alcance,aumenta nossa sensação de posse e nos torna cada vez mais egoístas,pois cada vez menos queremos que se ausente de nós,seja qual for o motivo que o levaria a isso.Pronto,constatamos que não podemos mais viver um sem o outro.Em comum acordo, decidimos que "precisamos" nos casar.Nesse momento,pode ser que um não esteja tão pronto para o compromisso quanto o outro,mas o envolvimento é tamanho,que nos faz sentir que estamos,além de sermos coagidos pelo medo de perder a pessoa amada,caso abordemos esse assunto.Ou ainda, estamos tão envolvidos pelo domínio do(a) amado(a),que não nos resta outra opção,então "decidimos" pelo sim.
Começam então os preparativos,muitas vezes,e em especial a noiva(pois esse dia sempre tão esperado finalmente chegou),passa a dar mais atenção ao evento em si, do que na união propriamente dita,e talvez nesse momento,começamos a "deixar de lado" aquele(a) que amamos tanto.O grande dia chega,adrenalina tomando conta de nosso ser,mais afinal foi uma cerimônia linda,ou próximo do que esperávamos.

Todos pra suas casas,o casal segue para uma comemoração mais íntima,e alguns dias depois retorna para seu "lar doce lar".


Vivem ali momentos felizes, e apesar de algumas coisas não estarem saindo como gostariam,seguem a vida dia após dia.Aqui começam algumas discussões,ele quer passar o domingo com a família dele, e ela com a dela,depois de muita contenda,o vencedor leva o outro pra junto de sua família,e sem perceber, deixa o interior da pessoa amada, um pouco magoado.Após algum tempo decidem ter filhos.Nasce o bebê mais lindo já visto.Aquele "anjinho" totalmente dependente dos pais,toma então grande parte do tempo da mãe,inclusive aquele que ela usava para estar sempre linda para o amado.Ele por sua vez,se sente sobrando em alguns momentos, e começa a buscar refúgio nos antigos e solteiros amigos,e lógico,acha,amigos são pra isso!A princípio isso o deixa feliz,pois uma coisa compensou a outra,até perceber que não tem mal algum em sair de vez em quando depois do futebol e ficar apenas uma horinha com os amigos.Ela no entanto, não concorda com isso, e se prepara para uma desgastante discussão que pode durar anos.Ou não,nesse momento ela poderá ser sábia, ou buscar essa sabedoria com alguém de sua confiança e sobressair aos acontecimentos.E aqui vai minha humilde opinião:

1º passo: Procure descobrir o que está errado.Nesse momento você terá que ser humilde e reconhecer as suas falhas, e não apontar somente as do outro, se colocando como vítima.Enumere-as e veja como poderá ser resolvido pra que nenhum dos envolvidos,já que agora tem os filhos, sofra as consequências de uma atitude impensada.

2º passo:Reconhecendo as falhas:Como você agia antes do casamento?O que mudou e por que?Como você falava com a pessoa amada,antes de chegar nesse ponto?Provavelmente tudo era mais fácil,e era,porque antes os dois pensavam antes de falar,media as palavras e nunca culpava o outro por nada,agora está o inverso.Fala-se tudo sem pensar e culpa-se o outro por tudo.O casamento não transforma as pessoas em vilões,são as pessoas que transformam o casamento em algo ruim.A pessoa que amamos tanto, lá no início, é a mesma,nós é que contribuímos ao longo do tempo para que isso ocorresse.O que precisamos é rever nossos conceitos de amor incondicional,nossa capacidade de perdoar,nossa aceitação mediante os problemas que a vida naturalmente nos trás, e continuar cultivando a paciência e a tolerância que tínhamos lá no começo.Porque,amiga(o),seja onde for,com quem for,os problemas que haveremos de ter na vida, nós os teremos.Depende de nós,como e com quem estaremos, ao tentar resolver cada um deles.E seja qual for sua decisão,separado ou casado,vai descobrir que duas cabeças unidas e felizes, pensam melhor do que uma, e que aquela "união que faz a força",poderá ser até que a morte os separe.Pense nisso!Será que vale a pena um divórcio?Ou seria melhor um consórcio,onde você e seu velho amor se junte e resolva todos os problemas que possam ser resolvidos.Mas isso meus caros leitores,demanda tempo e humildade,pois primeiro você precisa reconhecer a necessidade da mudança,depois buscar os pingos perdidos e acentuar o is,para finalmente, você ler a escrita que conta a história da sua família.

Final feliz é assim!

Rosa Luiza.
Obs.:Imagens copiadas da internet.

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